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quarta-feira, 3 de março de 2010

O FARISEU E O PUBLICANO "Reconhecer nosso pecado"

Lucas 19, 10-14

Nesta parábola do fariseu e o publicano a parte ostentosa e “má” a faz um homem que segundo a Lei era “bom”, justo e cumpridor da Lei.
A parte boa, régia, admirável, faz-a um homem que traficava com seu ofício, um coletor de impostos que se beneficiava com as armadilhas e a chantagem.
Jesus apresenta os fatos de tal maneira que nos incomoda o homem justo posto odiosamente de pé ante o altar e nos resulta em troca agradável o homem pecador que se golpeia o peito no fundo do templo reconhecendo seu pecado.
Na parábola do filho prodigalizo, ocorre algo semelhante. O filho menor, que abandona a seu pai e esbanja seus bens em uma vida libertina, é o herói desta parábola. Em troca o filho maior que aparentemente é bom, que é fiel a seu pai, termina fazendo um papel mesquinho.
Na parábola da ovelha perdida é precisamente este o objeto de toda a festa. As noventa e nove não dão ao pastor tanta alegria.
Na parábola dos operários da vinha, recebem uma dura admoestação os que trabalharam todo o dia. Os outros, os últimos, foram pagos primeiro e com o mesmo salário dos outros.
Na parábola do bom samaritano, o levita e o sacerdote, que levam uma investidura sagrada, comportam-se sem coração diante do ferido. Em contrapartida, o papel da perfeita caridade o faz um pagão.

DESPERTAR EM NÓS A CONSCIÊNCIA DO PUBLICANO.
Apresentamo-nos como os mais justos, os virtuosos e mais honoráveis que outros. Aceitar que somos pecadores e que estamos em um caminho de conversão
Aceitar no íntimo de nosso ser que somos pecadores.
Entretanto, ser um “bom publicano” implica um passo de conversão: reconhecer o pecado e atuar para vencê-lo.

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