Não acreditar em Deus é um atalho para a felicidade, afirma filósofo ateu.

Não acreditar em Deus é um atalho para a felicidade, afirma filósofo ateu.

Penso ser bem interessante ler e conhecer os argumentos dos ateus e ver como são “furados”.

Quando diz que o atalho para a felicidade é não acreditar em Deus, ele só não consegue dizer de qual felicidade específica está falando, já que isso varia de pessoa a pessoa e de onde partiriam os valores de base para essa definição universal de felicidade.

Dissociar a verdade do bem estar é respeitar a suficiência dessa verdade que não pode ser manipulada de um lado a outro de acordo com o subjetivo e pessoal “bem estar” de cada pessoa.

Não tendo como fugir da dimensão moral do ser humano e de tudo aquilo que extrapola o conhecimento racional e mensurável, parte-se não para a negação da moralidade ( para o desespero dos ateus!) mas para uma explicação que não precise da religião.

A tal ciência da moralidade já é por sí só inconsistente por tentar colocar dentro de um mesmo conceito grandezas diferentes, além de negar o ser humano em sua humanidade, entendendo-o apenas como uma máquina de impulsos cerebrais e, portanto, objeto de atuação invasiva pela ciência inclusive em temas abstratos cientificamente como a felicidade e o bem estar.

Quando ele cita a Igreja Católica, ele a coloca como única responsável pelas misérias do mundo além de associar a verdade ao “bem estar” e ao “sentir-se bem”, algo bem complicado já que são informações subjetivas e sem árbitro para definir o certo e o errado além do sentimento pessoal interior de felicidade.

A Igreja oferece sua contribuição mas não é ela a dona do mundo nem dos estados soberanos, a questão não se reduz a ter filhos mas a politicas públicas que ofereçam condições para os pais terem os filhos que quisserem sem interferência do Estado.

Ele também confunde religião com respostas deformadas dela, como se a culpa fosse da religião e não da ignorância. Ademais, pela doença religiosa, com certeza muitos dos suicidas muçulmanos fazem com “extremo prazer e felicidade” seu ato insano, ou seja: morrem “felizes”

O problema do mundo não é a verdade mas a ignorância dela.

O Dogma não é por sí negativo,já que existe em todas as áreas de conhecimento humano e não só no religioso.Os ateus também são dogmáticos e por isso não se abrem a experiência que os mostraria um mundo além de sua limitada razão e inteligência.

Ele afirma na reportagem o que o desmonta: A moralidade está, por definição, na seara dos valores.

Ou seja, essa área não pertence às ciências e ele erra ao não respeitar isso.

Fonte: rainha maria