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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Morre o senador Romeu Tuma em São Paulo

O senador Romeu Tuma (PTB), de 79 anos, morreu nesta terça-feira vítima de uma hemorragia. A informação foi confirmada por um dos filhos dele, o médico Rogério Tuma. Ele estava internado desde o dia 1º de setembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, devido a uma grave insuficiência cardíaca. (Leia também: Políticos e amigos lamentam a morte do senador)
Tuma deu entrada no hospital com quadro infeccioso de afonia e, no último dia 2, foi submetido a uma cirurgia cardíaca para colocação de um dispositivo de assistência ventricular que auxilia o coração, chamado Berlin Heart. Desde então, seguia internado
O corpo será velado na Assembleia Legislativa de São Paulo, conforme informações da assessoria do parlamentar.
Romeu Tuma nasceu em 4 de outubro de 1931, na cidade de São Paulo. Casado com Zilda Dirane, Tuma teve quatro filhos e nove netos. Descendente de imigrantes libaneses, ingressou na carreira policial aos 20 anos de idade. Tornou-se investigador por concurso público e, em 1967, delegado de polícia, após formar-se em Direito. Chegou então a Diretor de Polícia Especializada, na Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Entre 1977 e 1983, dedicou-se a esclarecer casos de sequestros.
Em 1983, assumiu a Superintendência da Polícia Federal em São Paulo. Exerceu, em seguida, a função de diretor-geral da Polícia Federal. Durante o governo de Fernando Collor (1990-1992), acumulou os cargos de superintendente da Receita Federal e diretor-geral da Polícia Federal.
Em 1991, passou a ocupar uma vice-presidência da Organização Internacional de Polícia Criminal (OIPC-Interpol), que congrega as polícias de 186 nações.
Em 1995, afastou-se do Poder Executivo para cumprir, pelo PFL, seu primeiro mandato de senador por São Paulo, com mais de 5,5 milhões de votos. Em 2002, reelegeu-se pelo PTB, com 7.278.185 votos, para o mandato até com fim em 2011. Em 2003, foi eleito 1.° Secretário da Mesa Diretora do Senado, o quarto cargo em importância na hierarquia parlamentar.
No Senado, foi corregedor - cargo até hoje somente exercido por ele - e focou sua atuação em questões ligadas à segurança pública.
Neste ano, Tuma concorria ao terceiro mandato, mas, por causa do agravamento dos problemas de saúde, teve que interromper a campanha.
O primeiro-suplente do senador é Alfredo Cotait. O segundo é Alexandre Honore Marie Thioillier Filho.

oglobo

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