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sexta-feira, 30 de abril de 2010

O MCC e o Relançamento - Pe. Gil

Não vou me situar numa hermenêutica do que foi escrito por conta do Relançamento do Cursilho. Ja´existe uma boa literatura sobre o assunto, o que já nos dá as grandes linhas desta "grande proposta" que o MCC, a nível nacional já começara a fazer.Claro que tudo o que foi escrito até agora sobre o tema "relançamento" nos permite fazer um retrospectiva da caminhada do Cursilho,no Brasil, e mais especificamente em Ilhéus nestes seus  nestes seus quase trinta e três anos.
O fato é que esta proposta, certamente, vai "dessarumando" alguns atalhos e fazendo ver novos caminhos que devem orientar, a partir de 2012, este "grande Movimento Evangelizador, sobretudo dos "ambientes", também de Grupos.
      Creio que o projeto do Relançamento torna justificado o esforço do MCC em "buscar uma nova compreensão no seu compromisso com a Igreja e com a missão. Certamente, Dom Tepe ,quando trouxe o Movimento de Cursilho para sua Diocese, em 1972, tinha a visão de que naquele ano estaria começando um grande momento na Igreja Particular de Ilhéus. Hoje, já com a presença de Dom Mauro, o Cursilho retoma o seu "amor primeiro que é "levar adiante uma proposta de Evangelização que vai exigindo, aos poucos, de todos e de cada um dos seus participantes: a) a conversão do coração; b) a conversão a nível pastoral como nos outorga o Documento de Aparecida; c) e coragem de enfrentar os "novos areópagos" de uma Pastoral Urbana ,às nossas vistas e à nossa porta, exigindo "novos métodos, novos projetos num contínuo processo de busca."
       Relançar quer dizer: lançar mais uma vez. O que não é atirar pra longe, fazer rodopiar para cair em qualquer lugar. No relançar cabe: descobrir novos horizontes, novas possibilidades; enxergar mais longe, visualizar obstáculos e tentar, não passar por cima, mas descobrir atalhos que nos permitam ir mais longe.
       Claro, a cada vez que "renovamos", passamos, de novo, a "sentir dores de um novo parto." O novo sempre será um desafio, algo que incomode porque nos desinstala. Mas, o novo, também, nos permite conceber novos conceitos, descobrir o "mais alem de nós, até de uma forma metafísica, porque abre possibilidades de grandes horizontes." O novo  não vale, ou melhor, não tem lógica para quem se instalou, se centrou em cima de si mesmo e não quis dar outros passos no sentido de descobrir outros modos, outros tempos, outras vantagens. E desinstalar-se sempre foi a tônica de Jesus: "de Jerusalém a Jericó. Da Samaria à Galiléia" e mesmo chegando a Jerusalém, na cruz, ele buscou "ressurgir para não ficar estagnado numa cruz de morte." A sua morte na cruz foi a grande possibilidade de "seu relançamento" para que todos pudessem ter uma vida nova."  
       Agora, mais do que nunca, neste seu 2º ano do relançamento, ano do julga, cave ao MCC descobridor novas vias, novos  tempos e novos horizontes cuja finalidade, não é senão, fazer o Movimento ir mais longe e nos relançar em vista do Evangelho de  Jesus. Jovens, adultos, GEDs.,etc precisam enxergar mais longe, muito mais longe "Pra que todos juntos nos encontremos unidos na mesma fé "(Ef 4,13 - Lema do Relançamento).
      Espero, portanto, que este momento novo que estamos vivendo e celebrando nos estimule a viver "o Ide e Evangelizai' do Cristo Senhor.   

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