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terça-feira, 20 de abril de 2010

Meios honestos denunciariam todos os casos de pedofilia, não só os da Igreja Católica disse jornalista irlandês


O jornalista irlandês David Quinn publicou um artigo no qual critica aos meios pela campanha difamatória contra o Papa e a Igreja. Apoiando-se na perspectiva de um judeu e um ateu, o colunista demonstra que os grandes meios de comunicação como o New York Times ou a Associated Press já não estão interessados em combater a pedofilia em todos os âmbitos nem em informar a verdade, mas simplesmente na agressão gratuita anti-católica.
Em um artigo publicado na sexta-feira 16 de abril no jornal irlandês Independent.ie, Quinn cita o ex-prefeito judeu de Nova Iorque, Ed Koch, quem qualifica estas agressões como "manifestações de anti-catolicismo" escritos "com malícia" em um artigo que escreveu no Jerusalem Post; e o ateu Brendan O'Neill, quem na revista Spiked pede a outros ateus não unir-se aos constante "ataques à Igreja".
Para O’Neill, a reação atual aos escândalos "é informada mais pelo preconceito (…)que por qualquer outra coisa parecida com o secularismo com princípios; é algo que ameaça ferir indivíduos, famílias, a sociedade e a liberdade".
"Koch e O’Neil estão no certo", sentencia Quinn.
Para o jornalista irlandês este massivo ataque à Igreja se comprova no quase absoluto silêncio dos meios sobre as "intermináveis histórias de abusos contra crianças nas escolas públicas dos Estados Unidos agora mesmo, hoje".
Quinn cita logo um estudo da professora Verniz Shakeshaft da Virginia University realizado para o Departamento de Educação dos Estados Unidos revelou que houve 290 mil casos nas escolas dos Estados Unidos entre 1991 e 2001. De um grupo de 225 destes professores que admitiram ter abusado de algum aluno, somente um por cento perdeu sua licença para ensinar.
"Se a Igreja Católica for culpada de uma ‘conspiração criminal’ contra as crianças, então também o são as escolas dos Estados Unidos", assegura David Quinn.
"Este estudo recebeu apenas uma fração da cobertura dedicada aos abusos sexuais de clérigos na qual apesar de que este seja um problema sério nas escolas americanas e apesar de que houve grandes coberturas destes escândalos", acrescenta.
Se os meios "estivessem verdadeiramente preocupados com o abuso de crianças em si mesmo, isto teria sido uma notícia enorme. Não foi e isso é uma dura crítica aos meios e suas tendências particulares. Ou talvez seja uma dura crítica ao público e as nossas tendências?", questiona Quinn.
O jornalista assegura também que "se os meios fossem mais honestos também diriam que os casos de abuso sexual de sacerdotes chegaram a um pico entre 1970 e 1980 e agora são apenas uma fração do que foram".
Um relatório do escritório independente dos Bispos dos Estados Unidos deu a conhecer há umas semanas atrás que das 398 acusações que receberam no ano passado, só seis eram contemporâneas. "O resto pertencia a casos de sacerdotes já acusados antes de abuso sexual que pertenciam a décadas passadas. Isto, tampouco recebeu quase nada de cobertura", explica Quinn.
"Agora pergunte-se por que não se sabe nada disto e tente convencer-se se é que Ed Kock não tem razão ao afirmar que muitos dos atuais ataques à Igreja são ‘manifestações de anti-catolicismo’", conclui Quinn.
Durante 6 anos Quinn foi editor do semanário The Irish Catholic. Ele escreveu diversas colunas de opinião para o The Sunday Times, The Sunday Business Post e o Irish Daily Mail. Também contribuiu em publicações como First Things, ou Human Life Review e a edição européia do Wall Street Journal.
Fonte; ACI

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