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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Cursilistas: “FAZEI O BEM E EMPRESTAI, SEM NADA ESPERAR EM TROCA”

Pode acontecer que no apartamento ou na casa ao lado da tua viva um cego, que muito agradeceria que fosses visitá-lo e lhe lesses o jornal. Pode acontecer que haja uma família que tenha necessidade de alguma coisa, uma coisa que seja a teus olhos de pouca importância, uma coisa tão simples como tomares conta de um bebé durante meia hora. Há tantas coisas pequenas, que são tão pequenas, que muitos se esquecem delas.
Não penses que só os pobres de espírito podem trabalhar na cozinha. Não penses que levantares-te, sentares-te, ires e vires, que tudo quanto fazes é desprovido de importância aos olhos de Deus.
Deus não te perguntará quantos livros leste, quantos milagres fizeste. Há-de perguntar-te se fizeste o melhor que sabias, por amor a Ele. Podes dizer, com toda a sinceridade: «Fiz o melhor que sabia»? Mesmo que esse melhor seja um fracasso, tem de ser o melhor que sabemos.
Se estás realmente apaixonado por Cristo, por muito modesta que seja uma tarefa, hás-de realizá-la o melhor que souberes, e com todo o coração. O teu trabalho será um testemunho do teu amor. Podes esgotar-te a trabalhar, podes mesmo matar-te a trabalhar, mas se não o fizeres por amor, esse trabalho será inútil.

Bem-aventurada Teresa de Calcutá (1910-1997),
fundadora das Irmãs MIssionárias da Caridade – Não há maior amor

Sabemos que fazer o bem nos dias de hoje é algo que nos deixa muitas vezes receosos, por causa das situações nas quais estamos acostumados a ver e viver, como violência, falta de confiança, mentiras, entre outras... Esquecemos um pouco dessa atitude. Madre Teresa, em uma de suas frases diz: “Se fazes o bem ninguém reconhece. Continue fazendo o bem assim mesmo”! Para alguns, estaremos apenas querendo chamar a atenção, ou desejando receber algum um prêmio. Infelizmente, às vezes é assim mesmo. Mas, se agimos pensando no outro, para Deus estaremos relembrando seu Filho Jesus presente nos pequeninos, como fala o próprio Jesus em Mateus 25,40: “Todas as vezes que fizestes isto a um desses meus irmãos, foi a mim que o fizeste”.
É retribuir ao Senhor, através dos irmãos, o que ele tem feito por nós.
Inúmeras vezes questionamos a sociedade, o governo (principalmente), por não agir em favor daqueles que passam fome, frio, que não tem moradia; questionamos por não serem mais humanos... Irritamos-nos ao observar tanta corrupção, tanto desperdício, poucos com tanto e muitos sem nada. Porém, qual tem sido a nossa atitude diante dessas situações? Porque insistimos em não dar o primeiro passo?
Através do pouco que podemos oferecer, não tomamos uma atitude, esperamos sempre que o outro faça primeiro, pois isso não cabe a mim, eu não faço parte do governo, não tenho condições...”, e acabamos não permitindo que a providência do Senhor chegue a estas pessoas. Deixamos de evangelizá-las.
Quantas vezes cobramos dos nossos familiares que busquem mais a Deus, que participem mais da Igreja? Se eu não faço a minha parte de evangelizar da maneira como o Senhor me convida, eu não saberei evangelizá-los e nem irei convencê-los a serem mais de Deus. O Salmo 144,15-16, diz: “Todos os olhos esperançosos se dirigem para vós, e a seu tempo vós os alimentais. Basta abrirdes as mãos, para saciardes com benevolência todos os viventes.” Ele é fiel em tudo o que faz e quis precisar de nós para realizar na vida dos nossos irmãos.
Por isso meus irmãos, aceitemos o chamado que o Senhor nos faz.

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