Bento XVI quer cristãos mais presentes na Internet, com confiança e criatividade
Foi apresentada hoje em conferencia de imprensa a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial das Comunicações Sociais 2011.
O tema escolhido pelo Papa para esta 45ª jornada é “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”.
A temática escolhida por Bento XVI visa “colocar no centro de todos os processos da comunicação a pessoa humana”.
No encontro com os jornalistas estiveram presentes os principais responsáveis do Conselho Pontifício para as comunicações sociais, presidido pelo arcebispo D. Claudio Maria Celli.
O tema escolhido pelo Papa para esta 45ª jornada é “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”.
A temática escolhida por Bento XVI visa “colocar no centro de todos os processos da comunicação a pessoa humana”.
No encontro com os jornalistas estiveram presentes os principais responsáveis do Conselho Pontifício para as comunicações sociais, presidido pelo arcebispo D. Claudio Maria Celli.
Na sua mensagem o Papa convida os cristãos a estarem presentes “com criatividade consciente e responsável” na Internet e nas redes sociais, afirmando que esta rede se tornou “parte integrante da vida humana” nos nossos dias.
“A Web está a contribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza partilhada”, afirma Bento XVI.
O Papa admite que as novas tecnologias “permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades”.
A mensagem refere, no entanto, ser “importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida”.
Neste sentido, Bento XVI defende que a transmissão do Evangelho nestes espaços virtuais deve ser “encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária”.
“Por isso, permanecem como fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé”, acrescenta.
Para Bento XVI, é necessário “um estilo cristão de presença também no mundo digital”, que se traduz “numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro”.
"Devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada", sublinha o Papa.
“Comunicar o Evangelho através dos novos media significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele”, escreve ainda.
O Papa considera que as novas tecnologias “estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural”.
“A Web está a contribuir para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza partilhada”, afirma Bento XVI.
O Papa admite que as novas tecnologias “permitem que as pessoas se encontrem para além dos confins do espaço e das próprias culturas, inaugurando deste modo todo um novo mundo de potenciais amizades”.
A mensagem refere, no entanto, ser “importante nunca esquecer que o contacto virtual não pode nem deve substituir o contacto humano directo com as pessoas, em todos os níveis da nossa vida”.
Neste sentido, Bento XVI defende que a transmissão do Evangelho nestes espaços virtuais deve ser “encarnada no mundo real e dirigida aos rostos concretos dos irmãos e irmãs com quem partilhamos a vida diária”.
“Por isso, permanecem como fundamentais as relações humanas directas na transmissão da fé”, acrescenta.
Para Bento XVI, é necessário “um estilo cristão de presença também no mundo digital”, que se traduz “numa forma de comunicação honesta e aberta, responsável e respeitadora do outro”.
"Devemos estar cientes de que a verdade que procuramos partilhar não extrai o seu valor da sua «popularidade» ou da quantidade de atenção que lhe é dada", sublinha o Papa.
“Comunicar o Evangelho através dos novos media significa não só inserir conteúdos declaradamente religiosos nas plataformas dos diversos meios, mas também testemunhar com coerência, no próprio perfil digital e no modo de comunicar, escolhas, preferências, juízos que sejam profundamente coerentes com o Evangelho, mesmo quando não se fala explicitamente dele”, escreve ainda.
O Papa considera que as novas tecnologias “estão a mudar não só o modo de comunicar, mas a própria comunicação em si mesma, podendo-se afirmar que estamos perante uma ampla transformação cultural”.
A mensagem fala mesmo no nascimento de uma “nova maneira de aprender e pensar, com oportunidades inéditas de estabelecer relações e de construir comunhão”.
“As novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira”, aponta.
As redes sociais («social network», na mensagem do Papa) promovem a interacção com outras pessoas na Internet, tendo como base os perfis de cada utilizador (fotos e informações pessoais).
Para Bento XVI, “o envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados «social network», leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser”.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais foi a única celebração mundial decidida pelo Concílio Vaticano II (Decreto «Inter Mirifica», 1963) sendo celebrado na maioria dos países no Domingo que antecede a Solenidade de Pentecostes - este ano, a 5 de Junho.
A mensagem para este dia é publicada todos os anos a 24 de Janeiro, por se celebrar a memória litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.
(versão integral em documentos do Vaticano)
“As novas tecnologias da comunicação pedem para ser postas ao serviço do bem integral da pessoa e da humanidade inteira”, aponta.
As redes sociais («social network», na mensagem do Papa) promovem a interacção com outras pessoas na Internet, tendo como base os perfis de cada utilizador (fotos e informações pessoais).
Para Bento XVI, “o envolvimento cada vez maior no público areópago digital dos chamados «social network», leva a estabelecer novas formas de relação interpessoal, influi sobre a percepção de si próprio e por conseguinte, inevitavelmente, coloca a questão não só da justeza do próprio agir, mas também da autenticidade do próprio ser”.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais foi a única celebração mundial decidida pelo Concílio Vaticano II (Decreto «Inter Mirifica», 1963) sendo celebrado na maioria dos países no Domingo que antecede a Solenidade de Pentecostes - este ano, a 5 de Junho.
A mensagem para este dia é publicada todos os anos a 24 de Janeiro, por se celebrar a memória litúrgica de São Francisco de Sales, padroeiro dos jornalistas.
(versão integral em documentos do Vaticano)
Fonte: Rádio Vaticano
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