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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Sequestro em igreja de Bagdá acaba com 7 mortos e 12 feridos

Pistoleiros mantiveram mais de 50 católicos reféns em uma igreja no centro de Bagdá neste domingo, ameaçando matá-los se prisioneiros da al-Qaeda não fossem libertados. Uma invasão da polícia, contudo, acabou com o sequestro. O porta-voz de segurança de Bagdá, major-general Qassim Al-Moussawi, disse que cinco dos pistoleiros foram mortos durante a operação de resgate assim como um policial e um fiel. Doze pessoas ficaram feridas.
"A operação terminou com sucesso", disse ele à Reuters. Autoridades militares norte-americanas, que observaram o resgate a partir de câmeras em helicópteros que sobrevoavam o local, confirmaram o relato. "As forças iraquianas entraram na igreja e resgataram os reféns", disse o porta-voz do Exército dos EUA tenente-coronel Eric Bloom. "Eles têm o controle da igreja."
O grupo de homens armados vestidos com roupas de suicidas sitiou a igreja de Nossa Senhora da Salvação, uma das maiores de Bagdá, durante a missa de domingo. À medida que a operação se desenrolava, helicópteros militares voavam baixo e houve um tiroteio no bairro residencial de Karrada, perto da área fortificada conhecida como Zona Verde, onde ficam muitas das embaixadas no país e o governo iraquiano.
Younadam Kana, um parlamentar cristão, disse que alguns dos fiéis que estavam dentro da igreja ligaram para ele e disseram acreditar que os pistoleiros haviam tomado uns 50 reféns - uma estimativa confirmada por outras fontes.
Uma fonte da polícia federal disse que os homens exigiam a libertação de prisioneiros da Al-Qaeda, inclusive a viúva de Abu Omar Al-Baghdadi, o chefe da unidade iraquiana da Al-Qaeda, que foi morto em abril. Numa ligação para a TV estatal Al-Baghdadiya, um homem que disse ser um dos sequestradores afirmou que o grupo também queria que prisioneiros da organização terrorista fossem libertados no Egito.
Violência
A violência diminuiu significativamente no Iraque desde que os ataques sectários atingiram o ápice em 2006 e 2007. Os ataques começaram depois que os Estados Unidos invadiram o país em 2003. Mas ataques de sunitas insurgentes ligados à Al-Qaeda e a milícias islâmicas continuam diariamente.
O fracasso das forças iraquianas em concordar na formação de um novo governo quase oito meses depois de uma eleição que não levou a uma vitória clara de nenhum partido tem aumentado as tensões justo quando as forças americanas começam a retirar-se do país.
O ataque deste domingo começou com a explosão de uma bomba seguida de um tiroteio. As ruas em torno da igreja católica assíria foram rapidamente isoladas. Algumas fontes na polícia dizem acreditar que o alvo inicial foi a bolsa de valores iraquiana, que fica ali perto.
Fonte: Terra noticias

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