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sábado, 13 de novembro de 2010

Índia: 1,5 milhão de crianças morreram em 2005 por causas evitáveis

A morte de 1,5 milhão de crianças indianas em 2005 poderia ter sido evitada com melhores cuidados neonatais e mais recursos para o tratamento de doenças comuns como diarreia e pneumonia, indica uma pesquisa publicada nesta semana pela revista médica "The Lancet".
Realizado pelo Registro Geral da Índia e por um grupo internacional de pesquisadores, o estudo destaca que, embora nas últimas duas décadas os índices de mortalidade infantil do país tenham caído entre 1,7% e 2,3%, apenas em 2005 morreram 2,35 milhões de crianças, segundo dados da ONU.
As vítimas na Índia constituem 20% do total de crianças menores de cinco anos que perderam a vida em todo o mundo em 2005.
Para elaborar o estudo, os pesquisadores usaram um sistema de amostragem por meio de enquetes realizadas com 6,3 milhões de pessoas. Os entrevistados eram questionados se alguma criança da família havia morrido no último ano e em que circunstâncias.
A maioria das mortes ocorreu sem tratamento médico. Segundo os resultados do estudo, 78% das mortes de recém-nascidos (790 mil crianças) devem-se principalmente a três fatores: nascimentos prematuros ou com peso abaixo do adequado; infecções neonatais; e asfixia no momento do parto.
Pneumonia e diarreia foram as causas da morte da metade de crianças de até cinco anos, inclusive recém-nascidos.
Os autores da pesquisa advertem que "os níveis de mortalidade em recém-nascidos na Índia não estão caindo no ritmo que deveriam".
"Esses resultados sugerem que quase metade das mortes em crianças menores de um mês poderia ser evitada caso se aumentassem os cuidados durante o parto e nos dias posteriores", acrescenta o estudo.
Os resultados são diferentes por regiões e de acordo com o sexo das crianças, uma segmentação que ajudará a concretizar em que regiões é mais necessária a execução de programas de vacinação.
Fonte: Terra noticias

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