MISSA COM PRESENÇA DE SERRA ACABA EM TUMULTO EM CANINDÉ
O candidato à Presidência José Serra (PSDB) insistiu na agenda religiosa ontem, durante visita a Canindé, no interior do Ceará. O tucano foi ao estado nordestino para encontrar lideranças locais arregimentadas pelo senador Tasso Jereissati (PSDB) e participou de uma missa. Durante o compromisso, ele voltou a criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Dessa vez, por não finalizar obras importantes para a região. “O governo Lula é um governo de obra de papel”, criticou o candidato, que ainda rebateu os ataques que vem sofrendo dos rivais. “Eu sou que nem mola. Quanto mais me batem, mais eu avanço e subo.”
Serra esteve em Canindé, a 120km de Fortaleza, para um encontro organizado por Jereissati na semana passada. Além do senador, também estiveram presentes os candidatos derrotados ao governo Marcelo Cals (PSDB) e Lúcio Alcântara (PR), que, no primeiro turno, havia apoiado Dilma Rousseff (PT). O tucano visitou um centro cultural e depois participou de uma missa na Praça da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes.
No fim da celebração, o padre disse que eram mentirosos os panfletos que circulavam na igreja afirmando que a candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, era a favor do aborto. Ele afirmou que as mensagens estavam sendo atribuídas à igreja, mas que a instituição não havia autorizado esse tipo de publicação.
Tasso Jereissati, que acompanhou a missa ao lado de Serra, exaltou-se e afirmou que era um “padre petista” como aquele que estava “causando problemas à igreja”. Outros partidários do tucano também se exaltaram e o padre saiu escoltado por seguranças.
Serra esteve em Canindé, a 120km de Fortaleza, para um encontro organizado por Jereissati na semana passada. Além do senador, também estiveram presentes os candidatos derrotados ao governo Marcelo Cals (PSDB) e Lúcio Alcântara (PR), que, no primeiro turno, havia apoiado Dilma Rousseff (PT). O tucano visitou um centro cultural e depois participou de uma missa na Praça da Gruta de Nossa Senhora de Lourdes.
No fim da celebração, o padre disse que eram mentirosos os panfletos que circulavam na igreja afirmando que a candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff, era a favor do aborto. Ele afirmou que as mensagens estavam sendo atribuídas à igreja, mas que a instituição não havia autorizado esse tipo de publicação.
Tasso Jereissati, que acompanhou a missa ao lado de Serra, exaltou-se e afirmou que era um “padre petista” como aquele que estava “causando problemas à igreja”. Outros partidários do tucano também se exaltaram e o padre saiu escoltado por seguranças.
O presidenciável aproveitou para lembrar que o Ceará, nas três vezes em que foi governado por Jereissati, entre 1987 e 2002, serviu de laboratório para a execução de projetos, como o dos agentes de saúde e o Saúde da Família.
Gráfica
Ontem, uma gráfica que imprimia 2,1 milhões de panfletos contra o PT e Dilma Rousseff foi descoberta em Ipiranga, Zona Sul de São Paulo. O documento continha um texto de uma corrente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). De acordo com o contador da gráfica, Paulo Ogawa, a encomenda foi feita pela Diocese de Guarulhos (SP). “Acho que eles devem ter procurado outras gráficas para imprimir o resto. Conosco foram apenas dois lotes. O primeiro, entregue em três igrejas há 15 dias, com 1,1 milhão de cópias, e esse agora, que seria entregue nesta semana”, disse.
Em julho, o bispo da cidade, dom Luiz Gonzaga Bergonzini, comandou uma mobilização contra a petista. O material recolhido é idêntico aos panfletos distribuídos em Aparecida (SP) e Contagem (MG) no último dia 12. O texto faz um apelo para que fiéis não votem em quem defende a descriminalização do aborto. Os advogados do PT pediram à Justiça a interrupção das impressões.
Ontem, uma gráfica que imprimia 2,1 milhões de panfletos contra o PT e Dilma Rousseff foi descoberta em Ipiranga, Zona Sul de São Paulo. O documento continha um texto de uma corrente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). De acordo com o contador da gráfica, Paulo Ogawa, a encomenda foi feita pela Diocese de Guarulhos (SP). “Acho que eles devem ter procurado outras gráficas para imprimir o resto. Conosco foram apenas dois lotes. O primeiro, entregue em três igrejas há 15 dias, com 1,1 milhão de cópias, e esse agora, que seria entregue nesta semana”, disse.
Em julho, o bispo da cidade, dom Luiz Gonzaga Bergonzini, comandou uma mobilização contra a petista. O material recolhido é idêntico aos panfletos distribuídos em Aparecida (SP) e Contagem (MG) no último dia 12. O texto faz um apelo para que fiéis não votem em quem defende a descriminalização do aborto. Os advogados do PT pediram à Justiça a interrupção das impressões.
Fonte: Correio Braziliense
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