Segundo o Evangelho de Mateus, Herodes, rei de Israel, matou as criancinhas de Belém ao saber dos magos do oriente que Jesus nasceria lá.
Devido à gravidade de se politizar crenças religiosas em um Estado laico, é mais prudente que não entremos nesta dividida.
Entretanto, há quem se arrisque em tal investida, por exercício da fé ou até mesmo por engano.
Segundo o Estadão, ao fazer campanha para o seu marido (José Serra), a primeira dama que seria se tivesse sido, meteu o pé na lama e disse para um eleitor (evangélico) de Dilma que “ela é a favor de matar criancinhas”.
O Recôncavo prefere acreditar que Mônica Serra confundiu edomita com socialista. Dilma era socialista em sua juventude. Esperamos ardentemente que ainda seja. O edomita judeu acusado pelos católicos de matar criancinhas é Herodes.
Vemos então que tudo não passou de um ledo engano. Mônica Serra não fez nenhuma baixaria, como algum desavisado pode acreditar ao ler a matéria do Estadão.
Mônica Serra, cansada de tanto pedir votos, cometeu somente uma garfe. Mônica Serra estava se referindo ao rei Herodes, não à candidata Dilma Rousseff.
Prova disso é a enorme distância que separa o Deserto de Negev, o Vale do Arabá e Minas Gerais, estado natal da candidata petista.
Para evitar outros equívocos deste tipo, seria de bom tom que algum assessor do tucano José Serra o aconselhasse a preservar mais a sua família de toda esta exposição midiática.
Sabe como são estes blogues sujos. Eles levam tudo na maldade.
Por Charles Carmo.
Fonte: Reconcavo
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