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domingo, 15 de agosto de 2010

Papa explicou em 2007 o sentido da Festa da Assunção de Nossa Senhora

Celebramos hoje a solenidade da Assunção da Virgem Maria. Se trata de uma festa antiga, que há em seu fundamento último na Sagrada Escritura: Esta, de fato, apresenta a Virgem Maria estreitamente unida a seu Filho divino e, sempre a Ele, solidária. Mãe e Filho aparecem estreitamente associados na luta contra o inimigo infernal até a vitória plena sobre ele. Esta vitoria exprime-se em particular na superação do pecado e da morte, isto é na superação daqueles inimigos que São Paulo apresenta sempre juntos. Por isso, como a ressurreição gloriosa de Cristo foi o sinal definitivo desta vitória, assim a glorificação de Maria também no seu corpo virginal constitui a confirmação final da sua plena solidariedade com seu Filho tanto na luta quanto na vitória.

De tal profundo significado teológico do mistério, se fez intérprete o Servo de Deus Papa Pio XII, no pronunciamento de 1º de novembro de 1950, na solene definição dogmática deste privilégio mariano. Ele declarava: "Em tal modo a Augusta Mãe de Deus, misteriosamente unida a Jesus Cristo fim de toda eternidade com um mesmo decreto de predestinação, Imaculada na sua concepção, virgem casta na sua divina maternidade, generosa sócia do Divino Redentor, que conseguiu um pleno triunfo sobre o pecado e sobre suas conseqüências, ao fim, como supremo coroamento de seus privilégios, obtém de ser preservada da corrupção do sepulcro e, vence a morte, como outrora o seu Filho, de ser exaltada em alma e corpo à gloria do Céu, onde resplende Rainha à direita do seu Filho, Rei imortal dos séculos".

Caríssimos irmãos e irmãs, assunta ao céu, Maria não é longe de nós, mas está agora muito próxima e a sua luz se projeta sobre nossa vida e sobre a história da humanidade inteira. A graça do fulgor celeste da Mãe do Redentor, recorremos com confiança aquela que do alto nos guarda e nos protege. Precisamos todos do seu auxilio e do seu conforto para afrontar as provas e desafios de todos os dias, precisamos senti-la mãe e irmã nas concretas situações da nossa existência. E para poder dividir um dia também nós, para sempre, o seu mesmo destino, imitemo-la na doce parte de Cristo e no generoso serviço dos irmãos. É este o único modo para desfrutar, já nessa nossa peregrinação terrena, a alegria e a paz que vive com plenitude que chega a meta imortal do Paraíso".






Fonte: Canção Nova, 15 de agosto de 2007
 

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