Bento XVI afirma que Cruz do Senhor é fonte de libertação
O Papa pediu que a compaixão não resida apenas nos sentimentos, mas leve cada um a sentir-se participante dos sofrimentos de Jesus, na expectativa da esperança da Ressurreição.
"Desde que Jesus saiu do sepulcro, o túmulo e a morte não são mais lugar sem esperança. [...] Desde o dia em que Cristo ressuscitou, a Cruz, que aparece como um sinal de abandono, tornou-se um novo início: das profundezas da morte se levanta a promessa da vida eterna", disse.
O Santo Padre terminou sua reflexão afirmando que "a luz radiante da ressurreição envolve e transforma a tudo", pedindo ao Senhor a graça de cada um levar as cruzes diárias com a certeza do resplendor da Páscoa.
No percurso, a Cruz foi levada por uma família romana, um doente, dois haitianos, dois iraquianos, uma vietnamita e uma congolesa, além de dois franciscanos da Custódia da Terra Santa. Ao final, o Vigário Geral do Papa para a Diocese de Roma, Cardeal Agostino Vallini, entregou a Cruz ao Papa.
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